Abreu e Lima Cotidiano Litoral Norte

Construções irregulares geram consequências irreparáveis

Cotidiano – Por Márcio André:

O deslizamento do morro que aconteceu, no último dia 24 de julho, no Córrego da Areia, em Caetés I, na cidade de Abreu e Lima, que vitimou cinco vidas, já é considerado o maior da história da cidade. Além daqueles que partiram, ficou o sofrimento das pessoas que perderam seus parentes, suas casas e seus bens.

Diante dessa tragédia, mas uma vez foi possível ver a solidariedade dos vizinhos com o drama vivido pelas famílias das vítimas, tanto no resgate dos corpos, como também no que restou dos imóveis.

Muitos voluntários ajudaram e continuam ainda a socorrer as vítimas a reconstruírem suas vidas, isso com doações de roupas, alimentos, entre outras coisas. Infelizmente, só nos despertamos após termos perdas irreparáveis. Desastres que poderiam ser evitados com ações preventivas do poder úblico ou pela conscientização das pessoas, acabam sendo recorrentes e incomensurável.

O que devemos levar de aprendizado dessa fatalidade? Será que vale a pena construir em local de risco (morros, encostas)? Será que nossa vida não vale mais? Essas perguntas faço para você, para nós. Já ao poder público, pergunto se não poderia agir com mais eficiência?

Enfim, o nosso antigo Código Florestal proibia construções em topo de morros, de encostas e barreiras com inclinação superior a 45 graus e a menos de 30 metros de distância do leito dos rios, mas como sempre acompanhamos ela nunca foi respeitada.

Cabe ao município em todo o seu território , observar em seus dispostos e respectivos planos diretores e leis que norteiem o devido uso do solo, principalmente em locais que colocam vidas em riscos.

Foto: Divulgação/Facebook

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