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Será que estamos diante da mídia do ódio e formadora de confusão?

Por Márcio André –

Em artigo publicado na edição de agosto/2019, da Folha Metropolitana, na categoria Cotidiano, trouxemos um material que falava do quanto nos tornamos uma sociedade dividida, polarizada e com a capacidade de reflexão crítica comprometida, devido à forma como os meios de comunicação têm se posicionado e vêm expondo os fatos ao longo dos tempos. Confira, aqui, o artigo.

É diante desse contexto que percebemos o quanto os meios de comunicação assumem um papel de grande relevância e responsabilidade e que sua atuação sem transparência, verdade e clareza põem não só em risco os direitos da sociedade, como também ameaçam a democracia e geram conflitos entre os povos e nações.

Durante uma palestra inaugural do TED 2018(Tecnologia Entretenimento e Design), em Vancouver, no Canadá, a ativista engajada no combate às notícias falsas e cofundadora do site StopFake, Olga Yurkova, falou de três casos que foram divulgados (pela grande mídia), sem transparência e que geraram conflitos entre a Rússia e Ucrânia (2014), Kuwait e Iraque e intensificaram a perseguição dos mulçumanos de Rohingya em Mianmar.

Para mais informações confira o artigo na íntegra:

Zaffaroni (2001, p.128), mostra-nos que os meios de comunicação se tornaram uma indústria de realidade, livre de qualquer questionamento, capaz de tornarem mentiras em verdades. (ZAFFARONI, Eugênio Raúl. Em busca das penas perdidas: a legitimidade do sistema penal. Rio de Janeiro: Revan, 2001.

A quem de fato elas servem? Por que destoaram do seu papel? Sabemos que a função dos meios de comunicação é de informar a sociedade, exibir ideias e mostrar os fatos com a finalidade de ajudar na formação de uma sociedade consciente e crítica.

Entretanto, eles apenas têm se prendido a meras usuras, utilizando-se de elementos “falsos”, para potencializarem a divisão ideológica, distanciando pessoas e deixando tudo fora de foco.

Apesar disso e diante de todo esse poder, somos nós mesmos os agentes capazes de acabar com todo esse domínio. E já devemos começar, a partir de agora, despertando o nosso senso crítico para aprender a buscar a verdade, questionando e refletindo profundamente sobre cada assunto, voltando a ser protagonista e, assim, unidos, buscarmos o que for melhor para o bem de todos.

A força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos que apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os une” Milton Santos.

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Foto: Educalingo/ Reprodução

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