Por Jailton Lima –
Os prefeitos eleitos dos municípios do Litoral Norte, com a exceção de Professor Lupércio, de Olinda, Professora Elcione, de Igarassu, e José de Irmã Têca, de Itapissuma, estão com “as mãos na cabeça”, literalmente, por causa dos rombos, ou seja, das diversas dívidas. Isso tem tirado sono de alguns deles.
Para tentar sanear as contas e tentar quitar as devidas deixadas pelos prefeitos, que perderam as eleições municipais, esses prefeitos estão sendo obrigados a demitir, só contratar pessoal se for necessário, entre outras ações como obras. Vai ter que esperar.
Em Paulista, Yves Ribeiro (MDB) encontrou uma Prefeitura falida e com muitas dívidas, que passa a casa dos milhões. A situação está tão difícil que os colaboradores que trabalharam, por amor, na campana de Yes, ainda não oram alocados. Vão ter que esperar bons tempos.
Na cidade de Abreu e Lima, o prefeito Flávio Gadelha (PSL) vive um dilema do tamanho de um trem, por que o seu antecessor, o ex-prefeito Marcos José (PSL), deixou uma “herança maldita” de mais de R$ 10 milhões.
O secretário de Educação, Hélio Tavares, afirmou que o “cenário é de guerra”. Segundo ele, a previsão para sanear todas as contas da Prefeitura Municipal é, no mínimo, de seis meses para arrumar a casa.
Na ilha de Itamaracá, a situação não é tão diferente. O prefeito Paulo Batista terá que dar “saltos mortais”, para resgatar a gestão pública municipal. Vamos ver o que ele pretende fazer para resolver essa delicada situação financeira.
Mas o quadro financeiro mais preocupante é do município de Araçoiaba, que deixou uma dívida milionária para o novo prefeito Jogli Uchôa. Ele afirmou nas suas redes sociais que o ex-prefeito Joamy deixou uma conta de mais de R$ 6 milhões, com folha de médico atrasada, INSS atrasado e as contas da CELPE.