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Entenda o significado da Páscoa Judaica-Cristã

A Páscoa judaica é a celebração do êxodo do Egito. Deus instituiu essa celebração para lembrar o livramento da escravidão. Seguindo a Lei de Moisés, no Antigo Testamento, famílias judaicas até hoje se reúnem para celebrar a Páscoa.

A primeira Páscoa

A primeira Páscoa aconteceu na noite em que os israelitas saíram do Egito. Depois de nove pragas, o faraó ainda se recusava a libertar o povo de Israel da escravidão. Por isso, Deus avisou que a décima praga seria a morte do primeiro filho de toda casa no Egito. Ninguém escaparia, nem mesmo a família do faraó (Êxodo 11:4-6).

Os israelitas fizerem o que Deus mandou e nessa noite comeram o cordeiro assado com ervas amargas e pães sem fermento, porque não tinham tempo para deixar o pão levedar. Todos jantaram com pressa, com os sapatos calçados e prontos para partir em qualquer momento (Êxodo 12:8-11).

Deus cumpriu o que tinha dito. Todas as famílias egípcias perderam um filho mas os israelitas não foram atingidos, por causa do sangue nas portas. Nessa mesma noite, o faraó mandou embora os israelitas e eles saíram vitoriosos!

A celebração judaica

Para lembrar essa primeira Páscoa, Deus instituiu uma festa que deveria ser celebrada todos os anos na mesma época. Os israelitas se reuniam no templo e cada família oferecia um cordeiro sem defeito a Deus. Depois de o matar, levavam o cordeiro para casa para o jantar.

No jantar de Páscoa, os israelitas comiam o cordeiro assado, como seus antepassados fizeram no Egito. Eles também comiam pão sem fermento, em memória da saída apressada do Egito. Durante a semana da Páscoa, todo produto com fermento deveria ser tirado das casas israelitas. Além desses alimentos, eles também comiam ervas amargas, para lembrar como a vida no Egito era amarga (Deuteronômio 16:2-4).

Os pais tinham a responsabilidade de explicar aos filhos o significado da Páscoa e de cada elemento da refeição (Êxodo 12:25-27). Assim, todos os judeus, de geração em geração, lembrariam do grande livramento de Deus!

Hoje em dia, a Páscoa ainda é celebrada pelos judeus, mas sem o sacrifício de um cordeiro, porque não existe mais um templo onde podem fazer o sacrifício. Junto com vários outros elementos acrescentados pela tradição, os judeus celebram a refeição da Páscoa em memória da libertação da escravidão.

A nova Páscoa

A Páscoa judaica apontava para uma coisa ainda maior que Deus iria fazer. O livramento do Egito era um sinal do livramento espiritual que Ele iria oferecer a todos que creem.

Jesus foi crucificado durante a festa da Páscoa judaica. Assim como o sangue do cordeiro poupou a vida do primeiro filho de cada família judaica, o sangue de Jesus nos livra da morte e da condenação eterna!

Fonte: Respostas Bíblicas

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