Editorial Por Jailton Linma
É com profunda consternação e indignação que nos deparamos com o fechamento do Hospital e Maternidade da cidade de Abreu e Lima. A decisão tomada pela gestão do prefeito Flávio Gadelha é, sem dúvida, um ato irresponsável e desumano que tem causado um imenso sofrimento à população, especialmente às mulheres grávidas que agora enfrentam humilhação e desamparo.
O impacto dessa medida é mais cruel para as mulheres carentes que não possuem recursos para buscar assistência médica em hospitais particulares. Enquanto os políticos desfrutam de seus poderosos planos de saúde, as gestantes mais vulneráveis são privadas do direito básico de um atendimento digno e seguro.
É revoltante vermos a discrepância entre os privilégios daqueles que governam e as dificuldades enfrentadas pela população que tanto precisa de cuidados.
O fechamento desta unidade de saúde é um golpe na dignidade e na esperança daqueles que acreditavam em um sistema de saúde eficiente e acessível. A perplexidade que sentimos diante dessa gestão é imensurável.
Como pode um prefeito, que deveria zelar pelo bem-estar de seus munícipes, tomar uma decisão tão drástica e insensível, deixando mulheres grávidas em situações de risco e desamparo?
A maternidade é um local sagrado, onde a vida é trazida ao mundo e cuidada com amor e dedicação. É inadmissível que o prefeito Flávio Gadelha tenha permitido que essa instituição tão importante para a comunidade fosse negligenciada e fechada.
O sofrimento das pessoas é evidente, a incerteza sobre o futuro da saúde e o temor de perder uma vida nos braços da negligência governamental é angustiante.
Diante desse triste episódio, é imprescindível que a população se una e exija respostas. Não podemos permitir que a saúde da população seja tratada com descaso.
É hora de lutar por nossos direitos, de cobrar uma gestão responsável e humanitária. A vida e a saúde são valores inalienáveis, e nenhum gestor público tem o direito de brincar com eles.
É tempo de resistir, de buscar soluções e de construir um futuro onde a saúde da população seja tratada com a devida seriedade e respeito. O prefeito Flávio Gadelha será lembrado como aquele que fechou as portas da esperança para as gestantes carentes da nossa cidade.
E nós, como cidadãos, não podemos permitir que isso seja esquecido ou repetido. A nossa indignação precisa ser a força motriz para a mudança.
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