As oportunidades dependem da educação A educação sinônimo de prosperidade social, não podemos pensar em melhorias sociais quando fica esquecido a principal base estrutural de toda nação. Temos grandes exemplos mundialmente, onde fica evidenciada a reestruturação desses países pautado no quesito principal “Educação”.
Quando recebemos a notícia que o Brasil é o 8º colocado no ranking de países com maior número de adultos analfabetos, divulgado pelo relatório da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO), ainda recebemos outra notícia não muito favorável pelo Ministério da Educação (MEC) admitindo que a instituição não cumprirá duas metas assinadas com a ONU juntamente com outros 164 países. O Brasil não conseguirá melhorar em 50% os níveis de alfabetização de adultos até 2015 e também o acesso a educação infantil. Essa posição traz ao Brasil o maior número de adultos que não leem ou escrevem, tendo, em 2013, divulgada (PNAD) pesquisa nacional por amostra de domicílios, essa taxa é de pessoas de 15 anos ou mais, ficando estimada em torno de 8,7% correspondendo a cerca de 13.2 milhões de analfabetos, onde existe uma concentração maior nos mais pobres e idosos.
Um público difícil de atingir pelo simples motivo, a baixa efetividade de programas para alfabetizar os adultos. Parece que a lei de responsabilidade não funciona em nosso país, uma lei que deveria penalizar severamente aos procuradores do povo, os governantes das cidades e estados do nosso país.
Encontro no jovem Raul Henry, deputado federal por Pernambuco, uma brilhante luta em prol da melhoria educacional para o Brasil. Lança ele uma verdadeira proposta de uma “Lei de responsabilidade educacional”, onde está travando sérias lutas com outros deputados para essa aprovação em favor do povo brasileiro. O nobre deputado inicia sempre suas falas dizendo que o “retrocesso é inaceitável”, a três anos o deputado trava essa brilhante luta onde o tópico principal do projeto propõe a cassação dos direitos políticos do governante que entregar o ensino pior do que encontrou, não mais retroceder e ficar amargando as puras irresponsabilidades dos autores sem nenhuma punição.
Sabemos que escola pública não dá e nem tira voto no Brasil, a grande maioria acha que não faltando uniforme, material e merenda está tudo bem. Trata-se de uma visão limitada onde os próprios pais dão nota 8,5 para o ensino oferecido, achando que estamos entre os melhores. Para termos uma ideia da educação brasileira, estamos no ranking mundial na posição 57º saindo da posição 53º uma queda onde mostra a incapacidade operacional, mesmo tendo novos investimentos conforme o governo, na verdade aleatórios. Para agravar mais ainda o entendimento do nosso leitor esse ranking é entre 65 países, vejo como uma posição vexatória ao nosso país. Com essa lei teremos pelo menos o mínimo que será não voltamos para trás como acaba de acontecer.
Na verdade as sociedades do mundo mais desenvolvido encontram na sua própria cultura um ambiente de intolerância com a má prestação de serviços públicos, onde nós brasileiros somos bastante generosos, por isso a necessidade de uma lei para criar uma pressão e sairmos desse cenário de dormência, nos Estados Unidos e Inglaterra poderá até fechar as unidades escolares. O importante é buscarmos perante o governo e sociedade caminhos mais favoráveis a melhoria educacional, não podemos ficar a mercê das mudanças operacionais, onde entra um novo ministro, secretário e cada um baseia-se na sua conjuntura política e não nas necessidades estratégicas para uma aplicabilidade nacional.
Precisamos de novos incentivos aos professores que vêm trazendo na sua bagagem intelectual uma verdadeira punição governamental, com baixos salários e nenhum atrativo profissional. Parece que ser professor no Brasil é receber uma pena perpétua, em que a sua intelectualidade é uma ameaça ao campo político. A educação brasileira pede socorro!
Por Jurandir Filho, [email protected]
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