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Greve dos caminhoneiros paralisam o país e causa transtornos irreparáveis

O motivo da greve foi a escalada dos aumentos do diesel para os caminhoneiros que reivindicavam da Petrobras e do Governo Federal uma diminuição dos presos abusivos. Mas o governo menosprezou o movimento e deu no que deu: postos sem combustível, hospitais cancelando cirurgia por falta de medicamentos, voos cancelados, desabastecimento de alimentos em várias cidades.
A alta dos preços dos combustíveis no Brasil motivou uma longa paralisação de caminhoneiros, que durou dez longos dias. O pano de fundo do problema foi a escalada do valor do petróleo no mercado internacional, que afeta diretamente no preço dos combustíveis no País. Isso porque, desde 2016, a Petrobras adotou uma nova política de preços baseada na paridade internacional dos produtos no exterior. Essa conjuntura, entretanto, pode estar prestes a mudar. Como consequência, no dia 01 de junho, o presidente da Petrobras não aguentou a pressão e entregou o cargo ao presidente da República. Alguém tinha que ser sacrificado.
O Governo demorou para tomar uma atitude enérgica. Embora tenha feito um acordo com os líderes dos caminhoneiros para diminuir em 10% o preço do diesel no período de 15 dias, enquanto o Governo encontrasse uma forma de diminuir impostos para garantir a queda do combustível.
O acordo foi firmado na noite da última quinta-feira (24), mas no dia seguinte os caminhoneiros não acabaram com a greve, a
paralisação continuou durante todo o dia. Então, o presidente Michel Temer baixou um decreto autorizando o uso das forças federais de segurança, Polícia Federal e o Exército, a fazerem a desobstrução das rodovias, das refinarias e distribuidoras. Assim, com a escolta do Exército e da Polícia Militar, os caminhões tanques começaram a transportar os combustíveis para os setores estratégicos da sociedade.
Finalmente, o governo cedeu e atendeu às principais exigências dos caminhoneiros, reduzindo em R$ 0,46 centavos no preço final do diesel nas bombas dos postos de combustível. Por 60 dias, o preço ficará congelado. Serão mais de 13 bilhões de reais para bancar a redução do diesel. Mas quem vai pagar esta conta, infelizmente, será a população brasileira.]]>

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