A madrugada chega devagar
E começa a me subordinar
Com seu jeito infeliz de ser.
Na dor da madruga,
Sou o tormento
Dos meus pensamentos
Indignada pelo meu sofrimento.
Cartas de amor,
Não são mais cartas de amor.
São pó de cinzas
Que teme pela dor
E pela vida da minha autoria.
E no final
Das madrugadas amargas,
Os olhos cheios de lágrimas
Por um amor não correspondido,
Não dormem.
O sexo não tem mais sentido
E tudo que resta é me afogar
Num mundo de amarguras.
Por Tainá Lopes da Silva, Poetisa/Escritora