Brasil Política

Marco Feliciano se despede de comissão

Na última sessão como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que tem certeza que não será reconduzido ao posto no próximo ano, fala em disputar o Senado em 2014, graças à exposição alcançada no cargo. O parlamentar, que alvo de inúmeras polêmicas, diz ter certeza que o PT não abrirá mão de presidir a comissão. As informações são de O Globo.

Ao ser questionado se acha que voltará ao posto na comissão, respondeu: “Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Espero que o PT dê mais valor agora a essa comissão, que eles abandonaram”.

“Não sei nem se terá comissão para nós (PSC) no ano que vem. Se tiver oportunidade, claro, quero voltar. O trabalho aqui foi apaixonante, mas ouvi falar que também o Solidariedade está de olho na comissão, para entregá-la ao deputado Domingos Dutra (MA)”, disse Feliciano. Dutra deixou o PT em 2013 e fez parte da comissão durante anos. Com a eleição do pastor, ele deixou a comissão.

Além disso, Feliciano fez um balanço positivo de seu trabalho e afirmou que sua passagem pela comissão valorizou o cargo de presidente. “Essa comissão agora vai ser disputada. Colocamos os direitos humanos na pauta das pessoas. O Brasil viu isso”, declarou.

Ele também comentou o início tumultuado dos trabalhos, quando o plenário ficava cheio de militantes e as sessões eram tumultuadas.

“Apostaram que eu renunciaria, o que não fiz. Fui alvo do ódio e da intolerância, fui atacado na minha igreja e dentro de um avião. Recebi vários processos. Comecei o ano como inimigo público número um. E termino como um dos cem brasileiros mais influentes segundo uma revista de circulação nacional”, avaliou. O parlamentar sabe que, politicamente, saiu do cargo maior do que entrou.

Segundo ele, isso se deu “porque o povo percebeu que sou um político com posicionamento. Que defendo com unhas e dentes o que acredito”.

O parlamentar afirma também que tem novos planos na política e avalia disputar o Senado em 2014. No entanto, só se seu oponente for o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

“Não sendo arrogante, sei que estou muito bem avaliado. O caminho natural seria buscar a reeleição. Não descarto o Senado, mas desde que meu concorrente seja apenas o Suplicy. Ele carrega um nome, ou a mulher dele, que os evangélicos não gostam. Foram muitos embates com a Marta Suplicy nesses anos. Agora, tem o Serra (José Serra), o Kassab (Gilberto Kassab), são nomes fortes”, afirmou.

Fonte: Por Branca Alves, do Blog da Folha.

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