Por Jailton Lima –
ABREU E LIMA
O silêncio e a falta de empatia do prefeito de Abreu e Lima diante do caos causado pelas chuvas
Por Jailton Lima
Fonte: Correio Abruelimense
Na última semana, Abreu e Lima enfrentou uma das maiores chuvas já registradas em sua história recente. Foram mais de 142 milímetros acumulados em apenas 24 horas, fazendo do município a segunda cidade que mais sofreu com as chuvas na Região Metropolitana do Recife. O resultado: diversos alagamentos em bairros como Matinha, Desterro e Caetés I, além de deslizamentos de terra em Caetés III.
Em meio a esse cenário de caos e sofrimento, o prefeito Flávio Gadelha optou pelo silêncio. No momento das fortes chuvas, como relatou o Correio Abruelimense, não havia publicação, nem o seu perfil pessoal nem os canais oficiais da Prefeitura emitiram qualquer comunicado à população — nenhuma orientação, nenhuma ação concreta apresentada, nenhum pedido de socorro ao Estado ou à Defesa Civil.
A ausência de liderança também foi visível nas ruas. Enquanto outros gestores, como a prefeita de Igarassu, Elcione Ramos, acompanharam de perto os danos e coordenaram as ações emergenciais pessoalmente, em Abreu e Lima o povo ficou sem amparo, sem informações e, principalmente, sem a presença do seu prefeito.
O transbordamento do rio na divisa com Igarassu e os alagamentos inéditos em Caetés I reforçam a gravidade da situação. Ainda assim, Flávio Gadelha permaneceu distante, ausente e sem demonstrar empatia.
Diante de um momento tão crítico, o silêncio do gestor municipal é mais do que uma omissão: é uma demonstração de desprezo pela dor do povo. Como diria Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”, completou e reportagem do Correio.
