Poluição: A fábrica da Ondunorte liberando fumaça tóxica.[/caption]
Em entrevista no blog Pernambuco da Gente, o líder da oposição da Câmara Municipal, vereador Paulo Uchôa (PDT) entra na briga contra os empresários da Ondunorte, empresa sediada em Igarassu, que vem, segundo informação do parlamentar, emitindo gases poluentes, que estão prejudicando a saúde da população, principalmente, das crianças e idosos. Paulo entrou com uma ação junto ao Ministério Público, cobrando providências urgentes contra a referida empresa. Ele também cobrou um posicionamento firme da Prefeitura de Igarassu. O parlamentar revelou que a Prefeitura criou no ano passado a Agência Municipal de Meio Ambiente, trazendo para si o que antes era competência da CPRH.
“Há anos a Fábrica Ondunorte, localizada às margens da BR-101, é alvo de reclamação da população por provocar índices de poluição ao meio ambiente. No entanto, o caso tem ficado absurdamente mais grave. Pois há alguns meses, a referida fábrica vem jogando na atmosfera uma quantidade assustadora de poluentes. Espalhando sobre milhares de residências, um forte odor e enorme quantidade de fuligem, causados pela combustão de madeiras. O que vem provocando o agravamento do estado de saúde de quem já sofre de processos alérgicos e asmas. Além da sujeira que fica nas casas”, criticou Paulo Uchôa.
Segundo o vereador, o que vem acontecendo não só é absurdo inaceitável, mas um grave crime, “e não se pode permitir mais que isto continue a afetar milhares de cidadãos, entre estes, crianças, idosos e enfermos. Por isso, cobro da Prefeitura que tome uma atitude firme e responsável em defesa da vida dos munícipes. Uma vez que a resolução do caso é de responsabilidade do Governo Municipal”, ressaltou, afirmando que a Prefeitura, em dezembro do ano passado, convocou os vereadores, em caráter de urgência, para aprovarem a Lei da criação da Agência Municipal de Meio Ambiente, passando o Município então a assumir a responsabilidade e competências antes da CPRH. “Infelizmente, a Prefeitura negligenciou”, completou.
Paulo Uchôa disse que o Poder Público não tomou uma atitude para coibir a prática criminosa da fábrica, o mesmo entrou, no dia 30 de setembro, com uma ação no Ministério Público, para que este competente Órgão tome as medidas cabíveis, a fim de garantir que a população não continue sofrendo agressões a sua saúde por causa da poluição da Ondunorte.
Em virtude do fato da grande quantidade de fuligem expelida no último final de semana, o que gerou reclamações inúmeras nas redes sociais de Internet, a Vigilância Sanitária esteve na Ondunorte e acordou com a Diretoria da Empresa, um prazo de vinte dias, para que haja a regularização no processo de produção da Ondunorte.
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