Por Jailton Lima
O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos promete um governo ainda mais assertivo e nacionalista. Suas declarações recentes indicam que priorizará políticas de endurecimento na imigração, cortes regulatórios e estímulo ao setor energético. A construção de novos trechos do muro na fronteira sul e a ampliação de deportações devem marcar sua agenda doméstica, enquanto a economia poderá se beneficiar de desregulamentações e incentivos fiscais.
No cenário externo, Trump mantém sua postura protecionista e combativa. A relação com a China deve se deteriorar ainda mais, com tarifas e restrições comerciais, enquanto a aliança com Israel e o apoio à Ucrânia podem sofrer ajustes. A OTAN pode voltar a ser alvo de críticas, exigindo mais investimentos dos aliados europeus. Além disso, a guerra no Oriente Médio e o enfrentamento com o Irã podem levar a um aumento das tensões globais.
A nova administração Trump deve ser marcada por polarização e disputas internas. No entanto, seu impacto na economia e na geopolítica mundial dependerá da capacidade de equilibrar pragmatismo e retórica, sem comprometer a estabilidade global. O mundo estará atento.