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Abreu e Lima faz 42 anos: há realmente o que comemorar?

Por Jailton Lima

No dia 14 de maio, Abreu e Lima comemorou 42 anos de fundação. Contudo, apesar das festividades, é necessário refletir se a população realmente tem motivos para celebrar.

Nos últimos três anos, o fechamento do Hospital Maternidade tem sido um símbolo do descaso com a saúde pública. As unidades de saúde do município enfrentam a constante falta de médicos, comprometendo o atendimento básico à população.

Os cidadãos de Abreu e Lima vivem a humilhação diária de esperar por remédios que não chegam. A periferia da cidade, esquecida pelas autoridades, sofre com a ausência de infraestrutura básica.

A falta de escolas que ofereçam ensino do Sexto ao Nono Ano agrava ainda mais a situação, privando os adolescentes de uma educação completa e de qualidade.

A insatisfação da população é palpável. O desinteresse e desprezo do atual gestor para com as demandas essenciais da cidade resultam em sofrimento e desespero para os moradores.

Enfrentar longas filas, conviver com a precariedade dos serviços públicos e a falta de perspectivas são parte do cotidiano em Abreu e Lima.

Neste aniversário de 42 anos, é inevitável questionar: há realmente o que comemorar? A data serve mais como um lembrete da urgência de mudanças profundas e do compromisso necessário para transformar a realidade de Abreu e Lima.

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