Coluna Reflexão Bíblica:
Por Pr. Altair Germano –
Sim, o Pai celestial é o nosso supremo ajudador, mas quem disse que não precisamos de um ombro amigo quando passamos por adversidades, quando ficamos tristes, quando nos angustiamos, quando o vento sopra ao contrário, quando o mar se agita, quando o coração aperta, quando as lágrimas rolam?
Amigos e irmãos ajudadores são essenciais na superação das calamidades da vida. A presença do Senhor, juntamente com a dos ajudadores, nos dará a força necessária para suportar perseguições, injustiças e qualquer outro tipo de situação que provoque em nós algum nível de sofrimento.
Assim como o salmista, o apóstolo Paulo entendeu também a necessidade que temos de ajudadores cooperando com Deus no alívio de nossas tribulações: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição”. (Fp 4.13-14)
Perceba que o apóstolo afirmou poder todas as coisas no Senhor, mas não descartou a importância da ajuda recebida dos filipenses em sua aflição.
O próprio Senhor Jesus necessitou do apoio de seus discípulos e amigos em situações de grande tensão e angústia:
Então, chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. (Mt 26.36-38).
O pedido de Jesus é comovente: “Ficai aqui e vigiai comigo”. O Senhor buscou o Pai em oração, e ao mesmo tempo valorizou a ajuda e a presença dos seus amigos.
Seja em qualquer situação de dificuldade, quer seja no âmbito pessoal, familiar, ministerial ou profissional, busque e aceite o socorro do Senhor, sem negligenciar a ajuda daqueles que lhe darão suporte e apoio humano no processo.
Foto: Arquivo/FM