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Alemanha campeã

O título mundial conquistado pela Alemanha, no Maracanã, sobre a Argentina, por 1 a 0, no dia 13 de julho passado, foi mais que merecido. Além de haver sido a seleção de melhor desempenho entre todas da Copa do Mundo, no Brasil, a equipe do técnico Joachim Löw foi também a que melhor se preparou para a competição. E, sem ressentimentos, diria que não seria nenhuma vergonha para o Brasil perder para os alemães. Aliás, já havíamos perdido para eles, no dia 10 de agosto de 2011, em Stuttgart, na Alemanha, por 3 a 2. Na época o treinador brasileiro era Mano Menezes. O problema, porém, foi o placar tão elástico (7 a 1), que se transformou no maior vexame da nossa seleção na história das copas.

Mas, apesar da tragédia, a verdade é que, quando vi as imagens da seleção alemã, no dia 15 de julho, desfilando em carro aberto do aeroporto rumo ao Portão de Brandemburgo, no centro de Berlim, sendo recebida por uma multidão de cerca de 500 mil pessoas, lembrei-me da passagem por Pernambuco da Seleção Brasileira, campeão da Copa de 1994, nos Estados Unidos, sobre a poderosa Itália de Roberto Baggio. Era uma terça-feira, 19 de julho. Segundo a Polícia Militar, cerca de 1, 5 milhão de pessoas foram ao Recife para acompanhar a visita histórica. Eu estava lá. Vi as ruas de Boa Viagem tomadas por uma nuvem de torcedores ansiosos para ver, nem que fosse só de relance, os então tetracampeões do mundo, que desfilando em carro aberto, acenavam para uma multidão extasiada. As imagens surpreendentes correram o mundo, mostrando não apenas a força do futebol brasileiro, mas também a paixão de toda uma nação em torno da modalidade esportiva mais popular do país. E tem mais um detalhe: Ainda tínhamos o melhor futebol do planeta.

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