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O dia sete de fevereiro entra para a história do Brasil como mais uma data nefasta e de luto. O incêndio, provocado pelo um curto circuito no sistema elétrico do ar condicionado de um dos dormitórios dos atletas das categorias de base do clube, que tinham entre 14 e 17 anos, espalhou-se rapidamente enquanto os adolescentes dormiam. O incêndio foi fatal. Ele começo por votas 1h da manhã, as chamas atingiram os dormitórios dos jogadores e a fumaça tóxica provocaram a morte deles. Três jovens conseguiram se salvar, mas ficaram gravemente feridos. Entretanto, dez adolescentes não tiveram a mesma sorte. Mais uma tragédia, mais uma dor irreparável, mais uma tragédia irresponsável.
O centro de treinamento do Flamengo, embora moderno e com infraestrutura, não havia ainda recebido a licença de funcionamento do Corpo dos Bombeiros, ainda estava em fase de aprovação. É lamentável que vidas humanas são as principais vítimas dessas tragédias irresponsáveis. Semelhantemente ao que aconteceu em Brumadinho, em Minas Gerais, a irresponsabilidade é o ponto em comum dessas duas tragédias.
Até quando teremos de conviver com tragédias desses tipos, provenientes de falhas humanas, que têm como pilar a ganância desenfreada por lucros a qualquer custo, passando por cima das leis, das fiscalizações, passando por cima de tudo e todos. Até quando? Sabemos, lamentavelmente, que tragédias naturais ocorrem, mas não da forma que acontecem no Brasil. Os brasileiros choram a dor desses dez adolescentes mortos e que tinham um sonho de um dia ser um grande jogador de futebol. Mas, infelizmente, as chamas desse incêndio impediram a realização desse sonho.