Brasil Política

Ex-senadora Marina Silva agora busca estrutura

O futuro partido de Marina Silva já trabalha com a possibilidade de formação de palanques em poucos Estados. (Foto: Peu Ricardo) O futuro partido de Marina Silva já trabalha com a possibilidade de formação de palanques em poucos Estados. (Foto: Peu Ricardo)[/caption]

Nome de destaque nas últimas pesquisas eleitorais, Marina Silva (sem partido) foi beneficiada pela perda de popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT). A ex-ministra corre atrás para criar a Rede Sustentabilidade e, se de fato conseguir, não deve ter tanta facilidade para montar palanques pelo País.

De acordo com matéria do Estado de São Paulo, uma candidatura independente e sem palanque é uma aposta colocada em xeque por cientistas políticos. Apenas três deputados, até agora, anunciaram filiação à sigla. São eles Walter Feldman (SP), Domingos Dutra (MA) e Alfredo Sirkis (RJ). A expectativa é de que o número aumente após o registro do partido na Justiça Eleitoral.

O futuro partido de Marina Silva já trabalha com a possibilidade de formação de palanques em poucos Estados.

Na avaliação de Feldman, no momento em que você tem um partido que vai disputar um espaço no âmbito institucional, é evidente a necessidade de lançar candidaturas. Mas, segundo ele, se sabe que é muito provável que haja Estados onde não se tenha um palanque regional específico para a candidatura nacional.

De acordo com os apoiadores da ex-senadora, os esforços da Rede Sustentabilidade estavam concentradas em garantir a validação das assinaturas até 4 de outubro. E mesmo que Marina evite vincular o partido à disputa eleitoral, o próximo passo será começar os debates em torno da articulação política.

Segundo a publicação, o fato de Marina estar em evidência pode atrair mais interessados, mas Domingos Dutra reconhece que não será fácil conciliar interesses eleitorais aos da sigla.

O partido vai tentar colocar em prática, pelo estatuto, ideias diferentes das adotadas pelas legendas tradicionais, a exemplo de um teto para doações de pessoas jurídicas para campanhas.

Integrante da executiva provisória da Rede, Bazileu Margarido reafirma, segundo a publicação, que a política de alianças se dará em torno das questões programáticas. No entanto, ele avisa que ainda não há uma lista de partidos com os quais a Rede poderá ou não se aliar.

Fonte: Por Branca Alves, do Blog da Folha.

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