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Guerra entre EUA e Coréia é iminente, diz ex-secretário de Defesa

“O programa nuclear em curso na Coréia do Norte apresenta o perigo iminente de ver a explosão de bombas atômicas em cidades norte-americanas’’, assinalou Perry, que chegou a essas conclusões após entrevistar-se com altos funcionários da Casa Branca, o presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-Hyun e dirigentes chineses. No final do ano passado, Perry afirmou publicamente que o problema da Coréia do Norte era algo controlável, destaca o jornal americano Washington Post. Agora, ele próprio diz que tem dúvidas. “Isso era administrável há seis meses, se nós tivéssemos feito as coisas certas. Mas nós não fizemos as coisas certas’’, disse ele. Em 1994, William Perry, então secretário de Defesa do residente Bill Clinton, fez planos para um ataque nas usinas nucleares norte-coreanas. China aumenta pressão sobre Coréia do Norte A China, principal aliada do regime de Pyongyang, pediu nesta terça-feira que a Coréia do Norte aceite uma retomada rápida das conversações sobre seu programa nuclear, na esperança de que “todas as partes continuem comprometidas em encontrar uma solução pacífica para manter a paz e a estabilidade na península Coreana”, conforme declarou Kong Quan, porta-voz da chancelaria chinesa. Pyongyang anunciou em dezembro passado o reinício de seu programa nuclear e sua retirada do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (firmado em 1970 e ratificado no final de 2002 por 188 países, o tratado tem por objetivo evitar uma guerra nuclear e instaurar uma cooperação internacional para a utilização civil da energia nuclear). As primeiras conversações tripartites entre a Coréia do Norte, Estados Unidos e China em Pequim, durante abril passado, não permitiram achar uma solução para a crise. A China propôs reuniões bilaterais informais após a realização de conversações multilaterais e enviou, inclusive, emissários a Washington e Moscou para reativar o processo de diálogo. Pyongyang, por sua vez, deseja conversações exclusivamente com os Estados Unidos, a quem acusa de ter denunciado o acordo de 1994 que previa ajuda econômica em troca da desistência de construir um reator nuclear capaz de produzir plutônio. Fonte: Revista Época, AFP e O Globo.]]>

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