Preocupação: Ademar cobra uma atitude urgente da Compesa.[/caption]
A constante falta de água em diversas localidades de Igarassu levou a Câmara de Vereadores, atendendo a um requerimento do vereador Ademar de Barros (PDT), a promover uma audiência pública com a Compesa. A reunião aconteceu na último dia 07, na sede do legislativo, localizada no Sítio Histórico, às 9h e foi aberta ao público. “Foi importante que todos compareceram para mostrarmos força. Foi a hora de cobrarmos melhorias. Igarassu tem um dos maiores potenciais de água em Pernambuco, abastecendo cidades como Recife e Olinda. Mas quando a dona de casa igarassuense abre a torneira, está seca. Isso é um absurdo”, comentou o presidente da Câmara, vereador Ademar de Barros.
Segundo ele, Igarassu é privilegiada com o Aquífero de Beberibe, o principal manancial hídrico da Região Metropolitana de Pernambuco. Ademar disse que, por causa dele, cervejarias como a Ambev, a Itaipava e Schin, três grupos de peso, escolheram o município para se instalar. Isso porque a produção de cerveja depende fortemente da disponibilidade de água potável em abundância.
Ademar comentou que um dos assuntos que foi levantado na audiência pública foi a ausência de investimentos da Compesa na perfuração de poços em Igarassu. “Há mais de 10 anos nenhum poço foi perfurado pela Compesa em nossa cidade. Essa é uma solução. Se existem outras, queremos conversar para ver o que pode ser feito”, disse, completando que será cobrada agilidade sobre esses atos. O vereador explica que a situação chegou a tal ponto que pode se tornar inevitável a repetição de protestos como o ocorrido há menos de 15 dias quando a BR-101 foi fechada por mais de quatro horas nos dois sentidos. “Algumas pessoas já falam em uma nova manifestação. Avisamos isso à Compesa também para que a resposta seja dada antes que mais conflitos ocorram”, explicou.
Ademar lembrou que, ao protestarem, em setembro, os moradores dos loteamentos Encanto Igarassu e Santo Antônio levaram para a rua a indignação de estar há mais de 20 dias sem uma gota de água em casa. Ele acrescentou que o drama vivido por essas pessoas se repete no Loteamento Agamenon Magalhães e em outras localidades. “No centro de Igarassu, às vezes, passam dias sem água. Vivemos um regime de racionamento perpétuo. É um martírio que precisa acabar”, finalizou.
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