A folia do Carnaval de Pernambuco começou muito antes do carnaval, e aconteceu de forma mais forte principalmente nos bairros do Recife Antigo, em Recife, e na Cidade Alta em Olinda, e em pequenos focos no restante da cidade. Ritmos comuns são o frevo, a ciranda e o maracatu.
[caption id="attachment_1978" align="alignleft" width="400"] Olinda: Multidão de pessoas desce, ao som do frevo de Vassourinhas, as ladeiras da cidade.[/caption]O carnaval de Olinda ostenta dezenas de bonecos gigantes, sendo o mais conhecido deles O Homem da Meia-Noite, que está nas ruas desde 1932 e é responsável por dar início, oficialmente, às zero hora do sábado de Zé Pereira, ao carnaval olindense. Além dos tradicionais blocos e troças que percorrem suas ladeiras, embalados pelo ritmo do frevo. São exemplos destes a Pitombeira dos Quatro Cantos, fundada em 1947, quando um grupo de rapazes desfilou pelas ruas da Cidade Alta cantando e empunhando galhos de pitombeira; e o “Elefante de Olinda”, fundado em 1952 por um grupo de rapazes da Cidade Alta, que durante o Carnaval saíram pelas ruas com um elefante de porcelana, cantando uma música improvisada em homenagem ao animal. A grande concentração destes blocos e troças se dá na frente da Prefeitura Municipal, onde podese encontrar o maior número de foliões por metro quadrado.
No Recife o carnaval teve sua abertura com a saída do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, no dia 01 de março, sábado pela manhã. No bairro do Recife Antigo, começou a tarde com feirinhas de artesanato e apresentações de grupos percussivos, entre outras atrações. Seguindo, logo mais à noite, uma agenda de shows que foram realizados em palcos espalhados por todo os bairros do Recife e região metropolitana, onde aconteceu simultaneamente a realização do RECBEAT, o carnaval da juventude alternativa recifense. Na noite da segunda-feira (03), no Pátio do Terço, foi realizada uma das manifestações mais emocionantes da cultura negra no nordeste, a Noite dos Tambores Silenciosos, pontualmente à meia-noite.
No interior, algumas cidades tiveram seus carnavais típicos, como Nazaré da Mata, com o Maracatu de Baque Solto, Bezerros, com os Papangús, Pesqueira, com o Carnaval dos Caiporas e a folia dos Caretas, em Triunfo, no Sertão pernambucano, entre outras.
O carnaval pernambucano tem como característica principal a democratização da brincadeira. Os foliões participam intensamente das manifestações, sem a necessidade de uma distinção por mortalhas ou abadás.
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