(Por Jailton Lima) –
Entendendo a História: A Capitania de Itamaracá foi uma das quinze divisões originais do território brasileiro entregues a donatários em regime de hereditariedade. A capitania foi doada a Pero Lopes de Sousa, em 1534 (Wikipédia). Foi uma das capitais das capitanias e importante produtora de açúcar e aguardente para a Coroa Portuguesa. Era uma ilha economicamente ativa e lucrativa.
Mas os séculos passaram-se e a face socioeconômica transformou-se em estagnação. Nada ou quase nada se produz em riquezas nesse território. É um grande contrassenso o que vem ocorrendo com esta ilha ao longo de todos esses anos.
No seu início, Itamaracá foi uma capitania produtiva e que gerou muitas riquezas para Portugal. Tudo que se plantava aqui, dava muitos frutos. E Hoje? O que temos? Temos uma ilha improdutiva quer seja na agricultura, no agronegócio ou na indústria. O que essa ilha tem são presídios, são criminosos que pagam suas penas.
Mas esses condenados não são os únicos, toda a população dessa ilha de Itamaracá está também debaixo dessa “condenação”. Não há espaço para a vinda de grandes empresas na área de turismo, industrial ou comercial. É fácil entender esse dilema: quem em sã consciência vai investir numa ilha com dois presídios? Quem?
Quem poderá libertar a Ilha de Itamaracá dessa condenação? A força popular, pressionando os políticos que governam esta cidade a buscarem os governos estadual e federal, para mudarem a história socioeconômica dessa importante ilha que tanto contribuiu para Pernambuco e também para a Coroa Portuguesa.
