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O Clamor das Ruas

A onda de manifestações de protesto, que tiveram início nos países árabes, na Ásia, contra a opressão e forma unilateral de governar a vida do povo, foram o estopim da bomba para a derrubada de alguns ditadores. Os jovens foram às ruas e protestaram, embora tenha ocorrido muito derramamento de sangue. Esse sentimento chegou ao Brasil. Milhares de jovens destemidos foram às ruas das principais capitais do País, inclusive em Brasília, reivindicar os seus direitos constitucionais, a saber, educação e saúde de qualidade, segurança e transporte público gratuito.

O clamor das ruas soou nos tímpanos dos governantes dos três poderes, que entupidos com a cera da inércia, parece que acordaram do sono da indolência e prometendo medidas de combate à corrupção, mais recursos para a educação e saúde, entre outros investimentos. Este início de revolução civil, encabeçada pelos estudantes brasileiros, pode ser a ponte para o acesso das mudanças no caráter dos políticos, que carregam sobre si a responsabilidade de representar os seus eleitores.

É necessário que os líderes políticos compreendam o clamor das ruas, para que os principais anseios da população sejam expressamente atendidos, em caráter de urgência. Caso contrário, haverá um estrago bem maior às instituições que representam este País. Esperamos que as autoridades públicas façam seu papel, conforme ordena a Constituição Brasileira.

Por Jailton Lima

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