Antes das atividades esportivas, a garotada ouve palestras
de convidados sobre a Bíblia, e testemunhos de colegas do
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Gol para Cristo O campo do Bangu, no bairro de Inhamã, em Abreu e Lima, é palco, nas tardes de sábado, a partir das 14h, de uma iniciativa que une esporte e religião como forma de enfrentar problemas sociais como drogas, violência, criminalidade, entre outros. Trata-se do Projeto Gol, que foi criado em 1993, por jovens da Primeira Igreja Batista do município. “O objetivo do projeto é levar a palavra de Deus para jovens e adultos através do futebol, transformando vi- das, formando verdadeiros cidadãos e restaurando famílias”, ressalta Ednilson Edvaldo da Silva, mais conhecido como Irmão Branco, que é fundador do referido trabalho social.
De acordo com Irmão Branco, atualmente, cerca de 80 jovens estão inscritos para participar das atividades do Projeto Gol. “Eles ouvem a palavra de Deus e os testemunhos de outros jovens que tiveram suas vidas transformadas”, acrescenta.
Além de Irmão Branco, que exerce o cargo de vice-presidente do projeto, há outras pessoas direta ou indiretamente envolvidas na condução do referido empreendimento social. Entre elas destacam-se: o Pastor Josebias Ferreira, o irmão Rosinaldo (presidente), João Bezerra (secretário) e José Carlos (diretor de esporte).
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Pendurando as chuteiras O craque Rivaldo anunciou recentemente sua aposentadoria dos gramados. Tarde demais para uns, mas uma pena para os amantes do futebol arte, criativo, bem jogado. É claro que o próprio atleta reconhecia que já estava na hora de parar. Porém, encontrar o momento certo parecia uma tarefa difícil. Mas, como tudo tem um fim, o incansável jogador de 41 anos de idade (22 anos deles dedicados ao futebol) teve que se curvar ao tempo. E, sem dúvidas, vai deixar saudade.
Pentacampeão mundial com a Seleção em 2002, na Copa do Japão e da Coréia, Rivaldo sai de cena com um currículo invejável, construído ao longo de uma carreira de sucesso que teve início nas divisões de base do Santa Cruz, e que começou a ganhar vulto em princípios da década de 90, quando, ao deixar a equipe pernambucana, se transferiu para o Mogi Mirim. Foi então que ele se tornou conhecido. A projeção rendeu-lhe contratos com grandes equipes nacionais e internacionais, como Corinthians, Palmeiras, Cruzeiro, La Coruña, Barcelona e Milan, entre outras. Ele inclusive marcou passagem pelo futebol grego e asiático. No entanto, de todos os clubes por onde passou, o Barcelona foi especial, pois foi no clube catalão, entre os anos de 1998 e 2002, que ele atingiu o auge da carreira. Nessa época, o craque foi eleito o melhor jogador do mundo, além de conquistar o vice-mundial na França, em 98, e o pentacampeonato no Japão e na Coreia, em 2002.
De volta ao Brasil, Rivaldo ainda jogou no São Caetano e no São Paulo. Mas o brilho do passado já não era o mesmo. Finalmente, contratado pelo Mogi Mirim, seu objetivo era parar de jogar ao final do Paulistão deste ano. Porém, acometido de um problema crônico no joelho, ele resolveu antecipar a decisão. Agora, o craque deverá continuar atuando no futebol, mas apenas nos bastidores, como presidente e investidor do clube.
Por Josué Batista, [email protected].
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