Por Jailton Lima
O presidente da República, Jair Bolsonaro, tem provocado algumas polêmicas com as palavras mal-empregadas ou inapropriadas em algumas circunstâncias do seu discurso. O chefe de uma nação, que representa seu povo, deve usar as palavras e suas semânticas com sabedoria; sem precipitação na hora de responder às perguntas provocantes ou capciosas.
Infelizmente, o presidente, em algumas entrevistas sobre temas de relevância, tem escorregado, ou melhor, tem tropeçado nas suas próprias palavras; que, posteriormente, ele vem a público desfazer o que disse, amenizar o discurso. Mas, às vezes, é tarde de mais. Agora, “Inês é Morta”, não dá mais para “chorar o leite derramado”.
Pavio curto, temperamento intempestivo, não leva recado para casa tudo isso deve ser controlado, domado até, sobretudo no ato da comunicação, no ato de transmitir conhecimento e sensibilidade. Embora cada persona tem seu caráter formado, mas o presidente da República não pode deixar ser dominado por esses ímpetos da natureza humana.
A Bíblia diz no livro de Provérbios que “na multidão dos conselhos firma-se o reino”, ou seja, quando um rei, um príncipe, um imperador, um governador ou presidente inclina seus ouvidos aos conselheiros, eles pensam dez vezes antes de proferir uma palavra ou dar uma resposta. O nosso presidente é um homem inteligente, corajoso e impetuoso, mas precisa, com humildade, ouvir os sábios conselhos dos mais experientes. Assim, ele evitará tropeçar nas próprias palavras.
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Foto: Adriano Machado/Reuter Diretor Editorial: Jailton Lima