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Usina São José a locomotiva do desenvolvimento de Igarassu

A Usina São José, que pertence ao grupo Cavalcanti Petribu, tem na produção de açúcar sua maior potencialidade econômica, é a maior geradora de riquezas para o município de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR). As atividades da usina (produção de açúcar e álcool) causam um impacto relevante na economia local, com a arrecadação de impostos, principalmente ICMS. Um outro fator determinante é sua capacidade de contratar trabalhadores para o processo de plantação, produção e comercialização dos seus produtos.

No período da safra, a Usina São José chega a contratar mais de 5.500 profissionais, envolvidos em todo o processo de produção do açúcar e álcool. No nível operacional, os salários podem chegar a R$ 1.200,00. A safra da cana-de-açúcar garante a sustentabilidade de centenas de famílias, no período da colheita da cana. Sem contar, no impacto que causa na economia local. Mercados, padarias, farmácias, lojas de roupa e calçados, feira-livre, restaurantes, postos de gasolinas, entre outros. Todos os segmentos são beneficiados com o montante de dinheiro que é injetado na economia.

QUALIDADE A qualidade do açúcar cristal, que é produzido pela usina, é considerado um dos melhores do Brasil, com cerca 99% de pureza. O alto padrão de qualidade dos seus produtos levou a Usina São José ganhar o prêmio FSSC 22.000 (Certificado de Segurança de Alimentos) no Estado de Pernambuco. O açúcar cristal é exportado para vários países como Estados Unidos, Inglaterra, China, Rússia, além de ser consumido no mercado interno. Empresas como Coca-Cola, Nestle, Danone, Itaipava e AmBev utilizam na fabricação de seus produtos o açúcar da Usina São José.

INDUSTRIALIZAÇÃO O corpo da Usina São José tem sua mobilidade com o setor Industrial. Todo o “organismo” funciona de acordo com a moagem da cana. É lá que, além de produzir o açúcar, fabrica-se o mel e a energia elétrica advinda do bagaço da cana.

A cana quando chega à usina é pesada e depois vai para o laboratório de sacarose, onde é feita uma análise da matéria-prima. É após a avaliação que se sabe a qualidade do produto que vêm dos fornecedores. Também é na indústria que se descobre qual o teor de açúcar que tem na cana. A moagem é a próxima etapa. Em seguida, o caldo liberado pela moagem é esterilizado, depois segue para os cozedores e, posteriormente, num processo de cristalização, aparecem os cristais de açúcar. O procedimento seguinte é a centrifugação (onde se separam o mel do cristal). Após isso, o açúcar é secado e, depois de seco, vai para o ensacamento. O mel que sobrou passa novamente por todo esse processo. Por fim, o “mel final” (como é chamado o mel que não tem mais cristais de açúcar) é transformado em álcool. Todo o processo é feito por 323 funcionários que trabalham integradamente.

PROCESSO DE PRODUÇÃO O processo de produção é semelhante ao do açúcar VHP, entretanto, com uma etapa de clarificação mais elaborada. Após o processo de secagem, o açúcar cristal segue para as etapas de ensacamento e/ou empacotamento, em seguida, é armazenado ou expedido.

O caldo, extraído da cana-de-açúcar através das moendas, é submetido a procedimentos físico-químicos para clarificação. Clarificado, ainda passa por um tratamento que o torna mais concentrado e é colocado em tachos, onde ocorrem as etapas de cristalização e cozimento, resultando num produto formado por cristais de sacarose e mel. Esses cristais passam pelo processo de centrifugação, separando o mel dos cristais de açúcar, que, secos em um secador, reduzem a sua umidade e, então, são armazenados em silos.

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