Morte de George Floyd
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O último suspiro da liberdade: “Eu não posso respirar”

Por Jailton Lima

A morte devagar e dolorosa ao vivo do americano negro George Floyd, 46 anos, assassinado pelo um policial branco, na última semana, nos Estados Unidos, chocou o mundo civilizado.

A morte de George, mais um negro para a estatística policial, entra para a memória de todos que viram aquela dor agonizante, suplicando, quase sem força, “eu não posso respirar”, vai ecoar por muito tempo no recôndito das mentes que conviveram com aquelas imagens apavorantes de um assassinado de um homem imobilizado, preso ao chão e sem nenhuma chance de se livrar das mãos dos seus quatros carrascos, ditos policiais, que deveriam proteger as vidas.

Por causa de sua morte, eclodiu em vários estados americanos uma grande revolta popular, que contagiou e revoltou milhares de pessoas negras, que, ao longo de vários anos, sofrem com o veneno do racismo. Esse pode ter sido o motivo da morte de George Floyd.

As manifestações tomaram conta das principais avenidas dos Estados Unidos, com a destruição dos patrimônios públicos e das viaturas policiais. Além disso, a situação ficou descontrolada a ponto de haver vários conflitos com as forças miliares.

Houve também muitos protestos em diversos países por conta da morte do americano George Floyd. A situação ficou ainda pior com os saques às lojas e os incêndios. A revolta dos negros americanos chegou ao limite, afirmam os representantes de entidades que defendem e lutam contra a discriminação racial.

É inconcebível como um ser humano perde o direito de viver pela intolerância e crueldade de policiais racistas. É lamentável como o sangue americano tem no seu DNA o vírus do racismo. Ainda não descobriram a vacina para destruí-lo. Quantos negros ainda vão morrer dessa forma, quantos ainda terão o direito tolhido de viver por polícias racistas. É um sonho que, talvez, nunca se realizará…

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